Mas Tu vens Senhor

Elevam-se altivos os poderosos
Revestem-se de suas pompas e honrarias
E batem-lhes palmas as turbas, iludidas
Com tantos sonhos vãos e hipocrisias!

Mas Tu vens Senhor
Iluminar nossos escolhos e miopias
Revelando uma felicidade que não engana
Porque é eterna e infinita;
Vens dizer que servir é o caminho
Para quem quer chegar à verdadeira sabedoria.
E escandalizas os fortes
Ávidos da ganância que corrói;
E desdenham os poderosos
Sem se darem conta que o seu poder os destrói;
Dá-me de beber o cálice do Teu Sangue
Que derramaste por mim para que também o derrame;
Mergulha-me no Baptismo da Tua luz
Para que o olhar do Pai nos abrace e nos irmane:
É em Ti que ponho a minha confiança
E me deixo envolver com a suavidade das Tuas palavras:
Afagos dum Deus compadecido
Que nos dá um Filho por amor
E o povo no Seu sangue renascido
Serve a humanidade, louva o seu Senhor!


P. Mário Tavares
oração para o XXIX Domingo do Tempo Comum, ano B

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