Para o meu ser atormentado e inquieto:
- Eis que vem o Mestre da Galileia
A semear a misericórdia e a redenção
Entre os pobres famintos de justiça e perdão!
Acorri , pressuroso, com o coração em festa
Minha fé me confidenciava
Que bastava tocar-lhe no manto
Para me curar de todo o mal e pecado.
A multidão apertava de todos os lados
Mas persisti na intenção de alcançar o meu Senhor
E num esforço derradeiro, consegui o meu intento
Com a minha alma a transbordar.
Naquele instante, num encanto de amor
Todo o meu ser se inundou de nova vida
Com o Espírito a suavizar minha dor.
- Quem me tocou? Perguntou o Mestre;
- Fui eu Senhor! E deixa-me tocar-Te sempre
Nas minhas angústias e tardes outonais.
Deixa-me tocar-Te para que me cures
As minhas feridas e o desalento dos demais;
Deixa-me tocar-Te, indiferente aos risos de desdém
Da multidão indiferente;
Eu sou teu, Senhor, sou da Tua gente
Quero tocar-Te no manto e seguir mais além!
P. Mário Tavares
oração para o XIII Domingo do Tempo Comum, ano B
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