Quero agarrar o tempo E desenhar-lhe um perfil; Definir-lhe uma imagem Compor-lhe uma melodia; Cristalizar uma memória Que evoque a razão duma origem; Dar-me todo, em anseios de esperança Moldar um sonho, sem tempo E chamar-lhe... criança!
Está cansada a terra Por mais um Estio a prumo! Distribuiu vida sem conto Deu à luz, fez crescer Amou o Sol, foi mãe! Quero ser terra de Outono Para poder amar assim também!